Formar organizações mais coerentes com as aspirações humanas tem sido a tônica das grandes empresas ao redor do mundo. Talvez o exemplo mais na moda seja a empresa Google, onde ambiente de trabalho, a forma de se trabalhar e de se socializar tem um sabor diferente.
Segundo Peter Senge (autor de A quinta disciplina), o processo de aprendizagem organizacional – fruto do processo onde é a organização que aprende – impulsiona a imagem de pessoas e grupos de trabalho para melhorar a inteligência, a criatividade e a capacidade organizacional.
Tudo começa então nos grupos e equipes formadas por toda empresa com objetivos claros, prazos a serem cumpridos e metas a serem alcançadas. É importante salientar que para resultados efetivos e duradouros, apenas trabalho em equipe não é o suficiente. Muito mais efetivo é a Aprendizagem em Grupo, onde revela
“um processo de alinhamento e desenvovimento da capacidade de um grupo criar os resultados que seus membros realmente desejam.”
Ainda segundo Senge, este processo é desenvolvido a partir da criação de uma visão compartilhada (aspiração capaz de criar um sentimento de coletividade e dar coerência a uma série de atividades) adicionada a maestria pessoal (esclarecer continuamente o que queremos para a nossa vida e conseguir ver com clareza a realidade que nos cerca), ambas disciplinas mencionadas em seu livro.
O sucesso organizacional vai passar (e afetar) inevitavelmente seu (nosso) sucesso ou insucesso pessoal. Acreditando neste fato é que precisamos criar um ambiente de aprendizado ao invés de forçar a pessoa a aprender. Não apenas esperar pela crise, elemento motivador/impulsionador para nos tirar da inércia que por vezes nos encontramos. Neste momento o comprometimento em fazer algo para estimular a reflexão, recriar ambientes para aprender não pode estar apenas nas palavras, mas nas ações. É necessário fazer das difererenças, catalizadores para o aprendizado do grupo. Afinal a harmonia é obtida em função de coisas (notas) distintas. Não é assim que funciona uma orquestra?
O resultado do aprendizado em grupo nos mostra que o todo pode ser sempre maior que a soma das partes. É necessário fazer deste momento um trabalho criativo e não reativo. Vamos sair da posição de meros participantes do trabalho em equipe, para estar engajado na aprendizagem do grupo. Participar é estar envolvido na visão “do outro”, ao passo que estar engajado é se sentir (e de fato ser) responsável pelo que se está construindo.
Tarefa de casa: desenvolver habilidades para (re)criar ambientes de aprendizagem.
Mãos à obra!
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